A pobreza, a falta de oportunidades e o descontentamento dos jovens árabes --que culminaram na recente onda de revoltas no Egito, Síria e Tunísia-- estão presentes nos filmes da 6ª Mostra Mundo Árabe de Cinema, que abre as portas ao público nesta quinta. Soraya Smaili, diretora do Instituto Cultural Árabe do Brasil, explica no vídeo acima que as produções em cartaz revelam o cotidiano desses jovens e explicam por que muitos deles vão às ruas para protestar. Já Michel Sleiman, presidente do instituto e professor de língua e literatura árabes da USP (Universidade de São Paulo), comenta o papel do cinema nessas mobilizações e diz acreditar que os países árabes "vão varrer a repressão". MOSTRA A edição deste ano será realizada até o dia 29 de junho no Cinesesc, no Centro Cultural São Paulo, na Cinemateca Brasileira e na Matilha Cultural, em São Paulo. Ao todo, serão exibidos 15 filmes vindos de países como Egito, Marrocos, Síria, Iraque, Líbano e Tunísia. Também faz parte da programação a mostra fotográfica "Expressões da Revolução", em cartaz na Matilha Cultural, até 25 de junho, com fotografias e manifestações artísticas que abordam os recentes acontecimentos políticos no Oriente Médio. Após deixar São Paulo, o festival cinematográfico seguirá para Brasília e Belo Horizonte. Veja mais informações no site da mostra. |
16 de jun. de 2011
6ª Mostra Mundo Árabe de Cinema,expõe postura crítica de jovens árabes
Postado por
Jean Vinicius
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